Lição 6 – A vitoria da cruz

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Com certeza já demos muita risada com o meme “na força do ódio”. Ir para a academia após um dia longo e exaustivo de trabalho? Só é possível “na força do ódio”. A expressão se popularizou porque gerou muita identificação.

As coisas que demandam um esforço extra se encaixam bem na expressão “na força do ódio”.

Brincadeiras à parte, a tirinha desta semana faz um trocadilho entre a verdadeira força do ódio em contraste com a maravilhosa força do amor.

Enquanto usamos o meme “na força do ódio” como uma hipérbole divertida, Satanás e os anjos caídos não brincam quando exercem toda a sua influência com finalidade assassina.

Desde a rebelião que promoveu no Céu, o inimigo tem trabalhado arduamente na força do ódio. Acontece que ele disfarça toda a sua carga negativa com argumentos que simulam bondade.

E assim ele tem passado milênios acusando Deus daquilo que ele mesmo faz. Contudo, se os anjos e demais mundos não caídos ainda tinham alguma dúvida sobre seu verdadeiro caráter, isso foi resolvido na cruz.

Ellen G. White comenta: “Satanás viu que estava desmascarado. Sua administração foi exposta perante os anjos não caídos e o Universo celestial. Revelara-se um homicida. Derramando o sangue do Filho de Deus, desarraigou-se Satanás das simpatias dos seres celestiais. Daí em diante sua obra seria restrita. Qualquer que fosse a atitude que tomasse, não mais podia esperar os anjos ao virem das cortes celestiais, nem perante eles acusar os irmãos de Cristo de terem vestes de trevas e contaminação de pecado. Estavam rotos os derradeiros laços de simpatia entre Satanás e o mundo celestial (O Desejado de Todas as Nações, p. 761).

Enquanto isso, no Seu silêncio glorioso, Jesus cumpria Sua missão ao nos salvar pura e exclusivamente na força do amor: “Para os anjos e os mundos não caídos, o brado: ‘Está consumado’ teve profunda significação. Fora em seu benefício, bem como no nosso, que se operara a grande obra da redenção. Juntamente conosco, compartilham eles os frutos da vitória de Cristo (idem, p. 758).

Esse, sim, é o verdadeiro amor que venceu o verdadeiro ódio!

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Sobre o autor

Jornalista, editora da ComTexto. Mestre em ciência e pós-graduada em Teologia

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