Lição 3 – Lidando com divergências

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Não venha me dizer que você nunca agiu da mesma maneira da tirinha desta semana, ou que pelo menos já não tenha pensado assim.

Não há muito o que fazer, somos humanos e julgamos as pessoas. Pedro Calabrez, neurocientista bastante conhecido nas redes sociais, tem um vídeo inteiro explicando que é inevitável: julgamos (Por que as pessoas JULGAM TANTO?). E o pior, nosso julgamento muda de acordo com a relação estabelecida com o que está sendo julgado. Ou seja, julgamos com parcialidade.

Então estamos fadados a julgar equivocadamente? Não. Como bem já disse Ellen G. White “a tentação não é pecado”. Durante toda a nossa vida seremos tentados a julgar, até porque tudo se comunica. A roupa, o olhar, as palavras, tudo se comunica com nosso padrão já pré-estabelecido.

Por outro lado, nem tudo é julgamento, algumas vezes apenas veremos os frutos e o relacionaremos à sua própria árvore. Haverá momentos em que a exortação será necessária, bem como a disciplina eclesiástica.

Acontece que seja um julgamento maldoso, seja um inevitável, não nos cabe colocar as pessoas nas caixas da perdição e da salvação, porque não somos imparciais e, por isso, não somos justos.

Outro dia, alguém me perguntou: “O que você acha que será da igreja quando as novas gerações ocuparem os cargos dos líderes atuais?” Sinceramente, eu acredito que haverá um grande choque de realidade. É muito fácil apontar soluções quando elas não estão sob a nossa responsabilidade.

Do mesmo modo, é muito fácil se colocar no lugar de Deus e apontar quem é joio e trigo. Difícil mesmo é fazer um exame honesto do próprio coração, da própria conduta e buscar novidade de vida (nossa real obrigação).

Sempre será fácil conjecturar sobre a vida alheia. Mas não se esqueça de que esta não é uma atribuição sua nem minha.

Se Deus teve paciência para revelar o caráter de Lúcifer a todo o universo, não teria Ele calma para permitir que o joio e o trigo cresçam até a hora exata da colheita?

Sendo assim, aproveitemos o tempo que ainda há para não sermos achados em falta.

E quanto ao próximo? Bem, quanto a isso: “Aquietai-vos e sabei que Eu sou Deus” (Salmo 46:10). Somente Ele sabe, ouve e vê!

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