Lição 11 – O selo e a marca (parte 1)

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Ao longo das últimas décadas, muitas especulações foram criadas e espalhadas a respeito do que seja a famosa marca da besta. Com o advento das redes sociais, então, a bagunça se instalou. Nos anos 1990/2000, o principal candidato à marca do anticristo era o código de barras. Mais tarde, chegou o microchip e já se tornou a “nova marca da besta”. Houve até quem relacionasse esse símbolo apocalíptico com as vacinas! O problema é que algo que é muitas coisas acaba não sendo nada. Lembra até as “profecias” cifradas e nebulosas de múltiplas aplicações de Nostradamus.

Apocalipse é o livro dos contrastes. Nele temos o Dragão (Satanás) e o Cordeiro (Jesus). Temos a mulher pura vestida de Sol no capítulo 12 (a igreja verdadeira) e a prostituta escarlate do capítulo 17 (igrejas corrompidas), e assim por diante. De maneira semelhante, temos o selo de Deus e a marca da besta. Se o assunto é contraste; se o anticristo sempre vai se opor a Cristo, embora queira imitá-Lo, a marca dele deverá ser semelhante à de Deus, embora se oponha a ela.

Indo diretamente ao ponto, o selo de Deus é o santo sábado do quarto mandamento (Êxodo 20:8-11, Isaías 8:16 e Ezequiel 20:20). Nos tempos bíblicos, um selo continha basicamente três informações: o nome da autoridade que selava o documento, o cargo e a jurisdição dela. Quando analisamos os Dez Mandamentos, notamos que unicamente o quarto contém essas três características. Assim, quando o Apocalipse diz que os salvos serão selados na testa com o selo escatológico, isso significa que reconhecerão racionalmente a Deus como Criador, pois é a isso que o sábado aponta, conforme Apocalipse 14:6, 7.

Logo, a marca ou o selo da besta deve forçosamente ser um sinal de autoridade humana versus o sinal da autoridade de Deus. Sendo o selo escatológico de Deus um dia da semana, o sétimo, a marca da besta tem que ser também um dia da semana, mas não o mesmo. Qual é o único dia que foi colocado em lugar do sábado com a autoridade imperial e papal, não de Deus nem da Bíblia? Exato. O domingo. Portanto, o domingo, não o código de barras, nem o chip, tampouco a vacina é a marca da besta.

Assista aos vídeos abaixo para saber mais sobre o assunto:
DOSES APOCALÍPTICAS: a marca e o número da besta | Ap 13
Therion #4: As bestas do Apocalipse e a batalha final | a marca da besta
APOCALIPSE DECIFRADO #5.3: A marca da besta e os 144 mil

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Sobre o autor

Pastor, jornalista, editor da revista Vida e Saúde e editor associado da ComTexto

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