Mortos para a lei?

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Até que Jesus volte e nos liberte da presença do mal, ainda lutaremos contra as nossas tendências não santificadas. Continuaremos sendo dois em um, tendo vantagem aquele que é mais bem alimentado.

Com Saulo não foi diferente! O encontro com Jesus o transformou em Paulo e o restante da história vocês já conhecem: de perseguidor a perseguido. Paulo sofreu açoites, prisões e privações de todo tipo. Porém, em tudo dava graças e ainda se sentia devedor do evangelho pelo qual havia sido salvo.

Após se deparar com Cristo, Paulo entendeu que qualquer vantagem temporária oferecida pelo pecado era pequena demais diante do alto preço que foi pago na cruz.

Paulo foi um grande homem, de muita fé e de mudança resoluta. Mas, ainda assim, ele mesmo disse: “Sei que nada de bom habita em mim, isto é, em minha carne. Porque tenho o desejo de fazer o que é bom, mas não consigo realizá-lo. Pois o que faço não é o bem que desejo, mas o mal que não quero fazer, esse eu continuo fazendo. Sei que nada de bom habita em mim, isto é, em minha carne. Ora, se faço o que não quero, já não sou eu quem o faz, mas o pecado que habita em mim” (Romanos 7:18-20).

Isso nos indica que Paulo sabia quem era Deus e a Ele queria pertencer. Isso também indica que Paulo lutava contra ele mesmo, a fim de que não viesse ceder àquilo que o afastaria de Deus.

Nenhum episódio dramático da vida de Paulo lhe causou tanto pavor quanto o medo de estar fora da presença de Deus. Isso lhe parece familiar? Quem nunca?

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Sobre o autor

Jornalista, editora da ComTexto. Mestre em ciência e pós-graduada em Teologia

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