Temos o costume de relacionar a alegria a situações positivas. Um bom emprego, um bom salário, uma boa família, bons amigos. Parece que existe segurança quando vivemos com estabilidade financeira e social. Difícil mesmo é ficar feliz quando nos deparamos com adversidades por todos os lados. Jó que o diga!
É aí que a gente enfrenta o teste da real felicidade. É aí que nos perguntamos o que é essa tal felicidade. Isso não significa que não podemos ficar tristes ou ansiosos por um futuro melhor. Mas isso significa que as reviravoltas da vida são inevitáveis, por isso, elas nos desafiam a repensar conceitos arraigados por muito tempo.
Quanto mais amadurecemos, mais entendemos que toda boa dádiva vem de Deus. Mas quando amadurecemos um pouco mais entendemos que ainda que nos falte aquilo que chamamos de dádiva, ainda assim temos razões para celebrar.
Olhando da perspectiva espiritual estaremos sempre animados Naquele que nos salvou. Animados por quê? Por tudo o que Ele já fez por nós.
“Muito ama quem muito foi perdoado (Lucas 7:47). É por isso que para se alegrar no Senhor, você precisa entender a sua real condição. Você foi pouco ou muito perdoado? Desde quando você consegue reconhecer a Deus na sua trajetória? Você entende o que Ele fez e faz por você?
Nós não alegremos em Deus porque Ele realiza todas as nossas vontades. Nós nos alegramos em Deus porque Ele nos deu Jesus, nos libertando, assim, da tirania do mal. Enquanto aqui vivermos, teremos bons e maus momentos. Mas a alegria no Senhor não depende de circunstâncias. A alegria no Senhor tem que ver com a certeza de que temos a Ele ontem, hoje e amanhã. Essa sim é a maior de todas as seguranças!
