Lição 7 – Acaz: Doador ímpio

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A doação é um fim em si mesma? Talvez essa seja a questão principal da tirinha desta semana.

Muitas vezes, vemos nas redes sociais memes que trazem uma sequência de imagens, ora cômicas, ora trágicas, acompanhadas de uma frase que aponta a energia caótica das cenas. Recorreremos a esse meme como referência porque não havia outra forma de expressar nossa indignação diante das atrocidades de Acaz, que, em lugar de retroceder de suas más intenções, avançava mais e mais, a ponto de profanar até mesmo o que era sagrado.

O problema é que Acaz achava que estava fazendo tudo certo, e quanto mais Deus apelava ao coração dele, mais ele agia por conta própria, sempre se valendo do fato de ser um doador.

Precisamos entender que a doação não significa nada para um Deus que é dono de tudo. Não somos bons porque doamos. Doamos porque Deus é bom e nos proveu o suficiente, inclusive, para doarmos.

O valor da doação está na adoração que a acompanha. Isso mesmo!

Quando falamos de mordomia, de dízimos, ofertas e caridade; quando falamos de justiça social, jamais podemos achar que isso nos garanta qualquer posição VIP no Céu.

“A história de Acaz nos ensina que oferecer sacrifícios não é necessariamente uma virtude ou um traço positivo de caráter, a menos que escolhamos o destinatário correto.”

Não se engane! Acaz era profundamente religioso, porém, sua devoção estava completamente distante do Senhor. Sua “generosidade era ímpia” e toda a sua disposição de entrega era movida por interesses pessoais.

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Sobre o autor

Jornalista, editora da ComTexto. Mestre em ciência e pós-graduada em Teologia

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