Lição 6 – Curando um cego

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A tirinha desta semana simula um destaque de notícias, como esses que são dados em perfis de redes sociais. Para chamar a atenção das pessoas, esses perfis costumam usar a palavra “HABLOU”, ou seja, “falou” em espanhol, e em letras maiúsculas. A partir daí, aparece a fala que se deseja compartilhar.

Outro recurso bastante usado para gerar engajamento e participação aparece na legenda, quando o perfil pergunta a opinião do seguidor.

Pensando nisso, esta tirinha deseja chamar sua atenção também, jovem leitor, para o fato de que um homem que era cego passou a ver. Mas, mais que isso, o cego falou com firmeza sobre a transformação que ocorreu em sua vida a partir do encontro com Jesus.

Sim, ele HABLOU sem medo da pressão externa imposta pelos fariseus. Ele HABLOU mesmo quando seus pais jogaram sobre ele a responsabilidade de responder por si mesmo.

Ele ainda não sabia direito como lidar com tudo o que a visão iria trazer, a começar por esses conflitos, mas de uma coisa ele tinha certeza: “Eu era cego e agora eu vejo.”

Às vezes, desejamos muito alguma coisa e clamamos por ela. Quando Deus realiza Seus milagres em nossa vida, temos as mesmas opções do cego: testemunhar independentemente das pressões ou (como os pais do cego) tentar terceirizar a missão de anunciar a verdade.

Pior ainda é agir como os doutores da lei que, diante da manifestação gloriosa do poder de Deus, procuravam um meio de distorcer o fato. Que fato? De que o cego agora era um ex-cego.

Na atualidade, o fenômeno chamado de pós-verdade também invadiu nossas fileiras. E qual é sua principal característica? É substituir o fato pela opinião pessoal.

Os fariseus, usando de intimidação, estavam fazendo exatamente isso. Eles não queriam aceitar o fato, isto é, que Jesus realizou uma cura extraordinária. Então, eles buscavam brechas e meios de distorcer a verdade a fim de que ela continuasse dentro dos seus ideais de domínio.

Um dia Jesus também nos fez ver a realidade espiritual.

Estamos HABLANDO a respeito disso ou já nos esquecemos desse maravilhoso ato – algo que somente Deus pode fazer pela humanidade?

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Sobre o autor

Jornalista, editora da ComTexto. Mestre em ciência e pós-graduada em Teologia

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