Lição 5 – Descansando na Salvação

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Chegamos à semana cinco e, com certeza, você já se identificou com a tirinha. A maioria de nós provavelmente se decidiu por Jesus no ápice do primeiro amor, isto é, quando estávamos muito envolvidos pelo evangelho. Assim como Pedro, chegamos a fazer promessas de lealdade eterna; promessas que são verdadeiras no momento, mas que dependem de revalidação com o passar do tempo.

Quando estamos em comunhão constante com Cristo e fortes espiritualmente, tendemos a crer que esse sentimento será perene. Na hora, não contamos com os ataques externos nem com as fraquezas internas. Olhamos apenas para a cruz.

Ocorre que, assim como em toda e qualquer relação, seres humanos podem perder o foco, o interesse. Nossa condição é bastante traiçoeira. Desejamos estar com Deus, mas como o próprio Jesus bem orientou: “Vigiem e orem para que não caiam em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é fraca” (Mateus 26:41).

Sim, enquanto aqui, somos fracos. Uns dias menos; outros, mais. É por isso que a melhor coisa que você pode fazer por você mesmo é não fugir dessa realidade. Quanto mais você se entender assim – fraco –, mais dependente Dele será e, por consequência, a força desse relacionamento também.

Sim, seria maravilhoso sair do tanque batismal e seguir numa senda linear, sem quedas nem marcas, que nos levasse até o Céu. Infelizmente, nunca foi, não é e não será assim.

Nossas imaturidades como pessoa têm impacto em nossa imaturidade espiritual. Além disso, temos um inimigo “na cola”, que não desiste de nos tentar fazer desistir.

Não importam os altos e baixos, o que importa é chegar. Está no alto, aperte a mão de Jesus. Caiu? Confesse, se arrependa e segure de novo na mão Dele.

A boa notícia? Jesus jamais lança fora alguém que vai até Ele.

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Sobre o autor

Jornalista, editora da ComTexto. Mestre em ciência e pós-graduada em Teologia

2 Comentários

  1. Weverton Dorfler em

    De fato nossa natureza pecaminosa não nós permite seguir uma linha reta e tênue para um relacionamento genuíno com Cristo, mas é possível, quando reconhecemos nossas limitações e dependemos totalmente da força de Deus, de sua bondade e misericórdia.

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