Lição 4 – O pecado da parcialidade

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A tirinha desta semana foi inspirada em memes que expressam espanto por meio da frase “É sério isso?”. Certamente, você, assim como eu, já se deparou com alguma situação tão absurda que quase o fez duvidar de que pudesse ser mesmo verdade.

No caso da tirinha, fica evidente que Tiago não está para brincadeira quando aborda o pecado da parcialidade. Pois é, a gente nem sempre se dá conta de que age por interesse. Temos a tendência de priorizar coisas, pessoas e situações que possam nos favorecer de alguma forma. Apesar de ser natural ter preferências, precisamos ficar atentos para não deixar de agir pelo princípio.

Mas o cerne deste conceito vai além: temos ainda outras questões complicadas para administrar. Uma delas tem que ver com a seletividade na obediência. Quando agimos por favoritismo e não por princípio, acabamos pisando nossos valores a fim de obter vantagens.

Por outro lado, também podemos errar quando exageramos na dose da militância. A Bíblia nos ensina a não preterir ninguém por classe social, raça, sexo ou cor. Temos o dever de respeitar todo e qualquer ser humano, o que não significa concordar com toda e qualquer conduta. Ellen White diz: “Podemos sempre tolerar as fraquezas e a ignorância de um amigo, mas nunca seus vícios” (Carta a Jovens Namorados, p. 26).

Por fim, devemos ter coragem e nobreza para nos autoavaliarmos no quesito da parcialidade, pedindo a Deus que nos perdoe (caso estejamos falhando nisso) e nos ajude a superar os estereótipos que nos colocam e que colocamos nos outros.

E não se esqueça: “Podemos compreender o valor do ser humano somente quando percebemos a grandeza do sacrifício feito por sua redenção” (Christian Temperance and Bible Hygiene, p. 15).

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Sobre o autor

Jornalista, editora da ComTexto. Mestre em ciência e pós-graduada em Teologia

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