Lição 2 – O foco correto

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Quando o assunto é origem do Universo e da vida, basicamente duas ideias “brigam” pelo posto de melhor explicação a respeito: criacionismo e evolucionismo. Como os nomes deixam claro, o primeiro modelo parte do pressuposto de que a realidade que nos rodeia revela um design intencional e, portanto, demanda um Designer, um Criador. O segundo modelo entende que o Designer é dispensável, pois o tempo, o espaço e a matéria teriam surgido “naturalmente”, por “acaso” mesmo. Como se informação, leis, constantes, ordem, interações, sistemas complexos, vida, seres… pudessem vir à existência, dado tempo suficiente para isso (daí a necessidade dos supostos bilhões e milhões de anos para tudo, como se o tempo fosse uma espécie de deus).

Os criacionistas bíblicos creem que o Universo e a vida foram criados pelo Deus da Bíblia. As digitais Dele estão espalhadas pela criação, como diz Paulo em Romanos 1:19, 20. O design aponta para o Designer; o projeto aponta para o Projetista. Não sabemos quantos anos têm o Universo nem os planetas do sistema solar, mas entendemos que a vida na Terra foi criada em uma semana de dias literais de 24 horas, há menos de dez milênios. Deus preparou o ambiente em seus mínimos detalhes para receber os seres humanos, criados à Sua imagem e semelhança no sexto dia. E estabeleceu o sétimo dia da semana para celebrar Sua obra criadora; para ser um memorial dessa semana inesquecível.

Nos Dez Mandamentos, lá está ele, o sétimo dia: “Lembre-se do dia de sábado, para o santificar. Seis dias você trabalhará e fará toda a sua obra, mas o sétimo dia é o sábado dedicado ao Senhor, seu Deus. Não faça nenhum trabalho nesse dia, nem você, nem o seu filho, nem a sua filha, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu animal, nem o estrangeiro das suas portas para dentro. Porque em seis dias o Senhor fez os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há e, ao sétimo dia, descansou; por isso o Senhor abençoou o dia de sábado e o santificou” (Êxodo 20:8-11).

O sábado existe para (1) nos lembrar do óbvio, ou seja, de que do nada nada se cria; de que existe um Criador que nos trouxe à existência e nos mantém vivos; e (2) de que precisamos fazer essa pausa semanal no dia designado por Ele para nos lembrarmos do aniversário da criação e não nos esquecermos de que somos criacionistas, dependentes do Pai.

Assista ao vídeo “Uma semana inesquecível”:

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Sobre o autor

Pastor, jornalista, editor da revista Vida e Saúde e editor associado da ComTexto

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