Lição 10 – Cristo e as Maldições

1

A lição desta semana traz um assunto que gera muita curiosidade: maldições. Existe algo de místico nelas? O que ela tem que ver com Jesus e a vida cristã? O livro de Deuteronômio mais uma vez surpreende ao indicar que há mais de um modo de compreender as maldições.

Em primeiro lugar, Deus não deseja que nenhum de Seus filhos sejam amaldiçoados. Deus também sempre nos deu liberdade para fazermos nossas escolhas, bem como foi justo para que colhêssemos os resultados delas. Por outro lado, Ele pode tanto permitir, como usar as maldições para abençoar Seu povo.

As maldições jamais fizeram parte do plano inicial de Deus. Ao contrário, Ele sempre desejou fazer de Seu povo um referencial de bênçãos a fim de que isso atraísse a atenção do mundo.

Evidentemente, a fé não deve estar alicerçada à prosperidade, mas a obediência produz, naturalmente, bons resultados à vida de quem é fiel. Além disso, para quem está ligado a Deus, fica claro que a maior de todas as dádivas é o próprio Cristo, feito maldição por nós, para que por meio do Seu sacrifício perfeito, nós fôssemos libertos de todas as maldições, sendo a pior delas o pecado.

Por isso, saiba que não é Deus quem castiga. Quem castiga é o pecado, sendo ele, na maioria das vezes, consequência dos nossos próprios caminhos. O Deus que Deuteronômio apresenta é um Deus que não mede esforços para salvar, para amar e redimir.

Um Deus que transforma a maldição em bênção e que não economizou para nos resgatar. O preço pago por Jesus foi para nos trazer consolo em meio à dor e esperança de que podemos ser transformados à Sua semelhança.

Lembremo-nos sempre de que “o castigo que nos traz a paz estava sobre Ele, e pelas Suas feridas fomos sarados” (Isaías 53:5).

Compartilhar.

Sobre o autor

Jornalista, editora da ComTexto. Mestre em ciência e pós-graduada em Teologia

1 comentário

Deixe um comentário