Batalha das Alianças

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Transitar pelas redes sociais pode ser mais do que um entretenimento. Muita gente ficou rica por agir de maneira aprovada por milhares de pessoas. Outras, no entanto, sofreram o processo reverso. Há famosos que, após demonstrarem atitudes indesejáveis da perspectiva do público, acabaram sendo “CANCELADOS”.


Pois é. Nos dias de hoje, quando uma pessoa é cancelada, ela perde seguidores, patrocinadores, credibilidade e relevância. Em vez de apoio, o cancelado perde toda e qualquer notoriedade.


Na tirinha desta semana, a Lição quis mostrar como há muito tempo, cristãos de diferentes denominações religiosas têm tentado “CANCELAR” a antiga aliança. Na compreensão deles, não há prestígio algum ter a Aliança do Sinai como um dos pilares da vida cristã. Aliás, seria isso um retrocesso e até um exclusivismo judaico.


Porém, não há duas alianças opostas em batalha. Não há como cancelar a antiga aliança, que tem o mesmo DNA espiritual da aliança cravada na cruz, ou seja, o evangelho eterno. A antiga e a nova alianças ocorrem em tempos diferentes, mas não com objetivos diferentes.


Você consegue se lembrar do que é dito sobre o remanescente em Apocalipse 12:17? “O dragão irou-se contra a mulher e saiu para guerrear contra o restante da sua descendência, os que obedecem aos mandamentos de Deus e se mantêm fiéis ao testemunho de Jesus.”

Se nós nos entendemos como movimento profético para os fins dos tempos e nos identificamos como remanescentes, fica impossível anular a antiga aliança, porque é ela quem nos apresenta os mandamentos de Deus – reflexo do Seu caráter.


Nós até podemos “cancelar” muitas coisas dispensáveis para a nossa edificação, mas jamais poderemos cancelar o meio pelo qual Deus escolheu nos guiar, seja no passado, no presente ou no futuro.

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Sobre o autor

Jornalista, editora da ComTexto. Mestre em ciência e pós-graduada em Teologia

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