A tirinha desta semana nos lembra daquele meme em que, de um lado, é apresentada uma situação; de outro, alguém prontamente diz: “Não diga mais nada”, como se pudesse imediatamente resolver a questão.
Contudo, no meme, as “soluções” podem ser as mais variadas possíveis, nos levando a dar boas risadas, na maioria das vezes seja pelo teor exagerado, irônico ou sem sentido.
No caso da tirinha, alguns pontos merecem ser destacados:
- Uma pessoa reconhece a condição caótica de Israel. A mesma pessoa também reconhece que um profeta, amigo de Deus, poderia indicar uma saída.
- Elias, apesar de, resoluto, tranquilizar o amigo com “não diga mais nada”, não fez isso por confiar na própria força, mas por conhecer o Deus em quem confiava.
- Elias não toma nada em suas mãos. Antes de qualquer coisa, ele se prosta em oração. O “não diga mais nada” de Elias tinha que ver com a busca de joelhos.
- Deus Se manifestou poderosamente.
O que tudo isso tem a ver com a gente em pleno século 21? Precisamos pensar em como Israel (nós) chegou àquele ponto de apostasia.
Você já parou para pensar que nada acontece de repente? Muitas vezes nos perguntamos como pode Israel, com testemunhos milenares do cuidado de Deus, chegar ao ponto de ser conduzido por um rei capaz de edificar monumentos para a adoração de deuses estranhos. Você pode ter certeza de que isso só se deu porque passos gradativos levaram o povo escolhido à escuridão espiritual.
Estamos falando de um exemplo macro e drástico. Mas agora é a sua vez de pensar a respeito, de analisar os parâmetros e os limites que tem seguido a fim de se manter dentro da vontade divina.
Não se esqueça de que nada começa grande. São as pequenas concessões que tomam proporções inimagináveis.
A boa notícia? Ainda dá tempo de reconstruir o altar! Como? Não diga mais nada, apenas se coloque de joelhos diante de Deus.
