A tirinha desta semana é autoexplicativa: está sob tentação? Use a Palavra! Poderíamos parar por aqui, mas, atualmente, vamos precisar explorar um pouco mais o conceito de tentação.
Afinal, o que é tentação para você e como você lida com ela? Aliás, você consegue perceber quando se trata de uma tentação ou seu radar espiritual já nem mais a identifica porque a considera algo corriqueiro da vida?
Há quem diga “nada a ver” para coisas que são declaradamente tentações e, por isso, nocivas à espiritualidade. Outros, por não acharem tão grave, acreditam ser capazes de dialogar com a armadilha; tem também o tipo de gente que não se considera suscetível à queda.
Queridos, sejamos humildes e prudentes: com tentação não se brinca nem se dialoga. De tentação a gente corre!
Elas são endereçadas no formato exato aos nossos desejos, vazios, traumas e características.
Quer vencer aquilo que tem vencido você? Então, use a Palavra!
Sentiu-se seduzido por algo? Submeta à Palavra.
Não menospreze aquilo que o escraviza, e lembre-se de que até o comportamento aparentemente mais inofensivo pode se tornar vicioso.
A tentação em si não é o pecado. Por outro lado, ela também não é desculpa para pecar.
Quando estivermos com vontade de cair em alguma armadilha, lembremo-nos de que “o que é que o exemplo de Cristo mostra-nos que nossa única esperança de vitória está em resistirmos continuamente aos ataques de Satanás. Aquele que, no conflito com a tentação, triunfou sobre o adversário das pessoas, compreende o poder de Satanás sobre o gênero humano, e venceu em nosso favor. Como Vencedor, deu-nos Ele a vantagem de Sua vitória, a fim de que, em nossos esforços para resistir às tentações de Satanás, uníssemos nossa fraqueza à Sua força, nossa desvalia aos Seus méritos. E sustidos por Seu poder perdurável, sob forte tentação, podemos resistir, em Seu nome Todo-Poderoso, e vencer como Ele venceu” (The Signs of the Times, 1912).
