Lição 9: A vida de Jesus no altar – 2 | Adoração

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Em Lucas 6, encontramos um detalhe revelador sobre a vida de Jesus: “Naqueles dias retirou-Se para o monte a fim de orar, e passou a noite orando a Deus” (v. 12). Não é um episódio isolado. Várias vezes os evangelhos relatam que Jesus, mesmo cercado por multidões, com agenda cheia de curas, ensinos e confrontos, fazia da oração uma prioridade inegociável. Ele Se retirava, muitas vezes de madrugada, e buscava comunhão com o Pai. Jesus era Deus encarnado. Mesmo assim, sentia a necessidade de orar. O que isso nos ensina?

Muitos hoje dizem não ter tempo para os momentos devocionais. A correria, o trabalho, as notificações incessantes do celular parecem justificar a ausência de uma vida espiritual sólida. Mas Jesus também teve dias longos, cansativos, emocionalmente desgastantes – e ainda assim orava. Aliás, é justamente por isso que Ele orava.

A vida de oração Dele não era um luxo espiritual, era uma necessidade vital. Ele não agia e depois pedia bênçãos; antes de qualquer decisão importante – como a escolha dos doze apóstolos – Ele passava tempo com o Pai, ouvindo, sendo fortalecido e guiado. O segredo do poder de Cristo, de Sua paz e firmeza, estava em Sua comunhão constante com o Céu.

Se o Filho de Deus, santo e perfeito, reconhecia a importância da oração, quanto mais nós, pecadores, falhos e frágeis, precisamos dessa conexão! Nossa vida devocional não pode ser uma opção para dias tranquilos. Ela precisa ser nossa prioridade, especialmente nos dias mais agitados.

Oração não é perda de tempo. É ganho de poder! É nela que nos recarregamos espiritualmente, discernimos a vontade de Deus e nos revestimos da armadura celestial para enfrentar um mundo hostil.

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Sobre o autor

Pastor, jornalista, editor da revista Vida e Saúde e editor associado da ComTexto

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