Quando a igreja era perseguida pelo Império Romano (período da igreja de Éfeso, na profecia do Apocalipse), a fidelidade à verdade era a marca dela. Depois veio a fase da “conversão” do Império, e a igreja apostatou. De perseguida, com o tempo se tornou perseguidora. Estabelecida a Igreja de Roma, seguiram-se mais de mil anos de perseguição, prisão e mortes. Somente em 1798, com a prisão do papa Pio VI pelo general Berthier e o fim da supremacia papal, os verdadeiros cristãos puderam de novo ter um pouco de paz e liberdade para pregar o evangelho bíblico.
Ainda hoje muitos cristãos sofrem sob regimes opressivos, principalmente em países comunistas e/ou teocráticos (muçulmanos). Mas também é fato que é justamente nesses ambientes difíceis que esses irmãos são mais fervorosos e missionários. Parece que a consagração é diretamente proporcional à perseguição, sendo a fé um refúgio para os perseguidos.
Ellen White diz que, se o povo de Deus de fato se consagrar e for batizado com o Espírito Santo, manifestando o verdadeiro cristianismo e a obediência aos mandamentos divinos, os “fogos da perseguição” novamente serão acesos. Hoje em dia, aqui e acolá em nosso Ocidente democrático, o máximo que tem havido são alguns cancelamentos e escárnios nas redes sociais. Mas as coisas mudarão, e a perseguição desatada contra o povo de Deus será proporcional à fidelidade dele.
Quando esse tempo chegar, deveremos ter medo? Só se nos esquecermos de que o Senhor sempre esteve ao lado de Seus filhos fiéis. Não desista! Ore pelos cristãos que já estão sendo perseguidos, e ore por você mesmo, para ter força quando chegar a sua vez.
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