Lição 7: Tire-me daqui | Êxodo

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Em Êxodo 11 a 13, encontramos o clímax da libertação do povo de Israel. Depois de sucessivas pragas, Deus anuncia o décimo e último juízo sobre o Egito: a morte dos primogênitos. Mas oferece livramento a Seu povo por meio do sangue do cordeiro aspergido nas portas. Naquela noite, enquanto o anjo destruidor passava, as casas marcadas foram poupadas. Esse ato não era apenas um sinal de proteção física; era um símbolo profundo da salvação que, séculos depois, se cumpriria plenamente em Jesus, o Cordeiro de Deus.

A Páscoa instituída naquele momento seria um memorial perpétuo. Cada família deveria recordar como Deus os tirou “com mão poderosa” da escravidão, transformando ex-escravos em um povo livre, pronto para caminhar rumo à terra prometida. A mensagem é atemporal: assim como Israel foi liberto do jugo do faraó, nós também podemos ser libertos da escravidão do pecado, da insegurança, da desesperança e da falta de sentido na vida.

Hoje o sangue de Cristo, derramado na cruz, é nossa garantia de perdão e salvação. Ele nos liberta não apenas de uma condição passada, mas nos capacita a viver em obediência e a cumprir o propósito de Deus. A Páscoa, para o cristão, não é só uma lembrança histórica, mas um chamado à gratidão e à fidelidade.

Assim como Israel partiu apressadamente, pronto para a jornada, nós também somos convidados a deixar para trás o “Egito” espiritual e seguir, confiantes, no caminho que Deus nos propõe. Uma vez livres, não vivemos mais para o antigo senhor, mas para Aquele que nos resgatou. O memorial da Páscoa – e sua plena realização em Cristo – nos lembra de que a verdadeira liberdade é encontrada no Senhor e que cada passo dado em obediência é um testemunho de que fomos libertos para viver Seus planos eternos.

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Sobre o autor

Pastor, jornalista, editor da revista Vida e Saúde e editor associado da ComTexto

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