Em sua primeira carta, Pedro diz que somos “geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus” (2:9). O que significa tudo isso?
Primeiro, é importante notar que há um “porém” ali, ou seja, um elemento de contraste. Mas contraste com o quê? Com os versos anteriores, que descrevem a vida de pecado que os leitores levavam antes de ser transformados pelo poder de Deus.
“Vocês, porém, são geração eleita”: Pedro se dirige diretamente aos crentes, enfatizando a singularidade e a escolha especial que eles receberam de Deus. Como cristãos, eles fazem parte de uma linhagem espiritual distinta, separados por Deus para um propósito específico.
“Sacerdócio real”: Essa expressão é uma referência ao Antigo Testamento, em que o sacerdócio era uma função exclusiva para uma classe específica de pessoas. Aqui, Pedro indica que, em Cristo, todos os crentes têm acesso direto a Deus e podem desempenhar um papel de intercessores e representantes do Reino de Deus na Terra.
“Nação santa”: Os cristãos são vistos como uma nação separada e santificada por Deus. A palavra “santo” significa “separado” ou “consagrado”. Isso enfatiza o chamado dos crentes para viverem de maneira diferente, alinhados com os princípios divinos e não se conformando aos padrões mundanos.
“Povo exclusivo de Deus”: Os crentes pertencem a Deus. Eles foram chamados para ser Seu povo peculiar, demonstrando Seu caráter e Seu amor neste mundo.
“Para anunciar as grandezas daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz”: O propósito dessa eleição, do sacerdócio, da santidade e da separação é o testemunho vivo do poder transformador de Deus. Os crentes são chamados a proclamar as maravilhosas obras de Deus, compartilhando o Evangelho da salvação e da graça de Cristo com o mundo perdido.
Resumindo: fomos chamados por Deus para viver em santidade e anunciar as verdades divinas.