Talvez passemos a maior parte da nossa vida cristã pensando no Jesus da cruz. Na verdade, isso é muito importante também. Aliás, mais que importante, é imprescindível para a vida espiritual.
Porém, não podemos nos esquecer daquilo que precede a cruz. Não podemos pensar em Jesus apenas como um homem histórico.
Antes de qualquer evento que envolvesse Sua encarnação, lembremo-nos de que Ele era o Verbo que Se tornou, voluntariamente, Emanuel, ou seja, Deus conosco.
Ele era adorado por todas as demais criaturas do Universo. Ele criou todas as coisas. Neste exato momento, Ele mantém o Cosmos em segurança a fim de que nada saia do seu lugar, de que nenhuma lei da natureza seja alterada.
Enquanto estrelas “nascem” e “morrem” sob Seu olhar, Ele também habita com o coração contrito. Que Deus é esse? Este é Jesus, o Cordeiro que Se entregou antes da fundação do mundo.
O mesmo Deus criador daquilo que conhecemos e de tudo o que nem temos ideia submeteu-Se ao ventre da criatura, usou “fralda” e foi embalado em braços humanos. Ele morreu pela mão da criatura que Ele próprio fez. Mas Ele também ressurgiu, foi aceito pelo Pai e hoje continua Seu ministério no Céu, sempre com o intuito de nos salvar.
Por isso, antes de adorar o Jesus da cruz, precisamos nos lembrar de que Ele era o Criador na cruz. Faça o teste e veja o impacto que isso terá sobre sua humildade e gratidão!
Martinho Lutero uma vez disse que os homens usam máscaras para se esconder, enquanto Deus usou máscara para Se revelar. Pense nisso!