Para quem faz declaração do imposto de renda, a expectativa de restituição anual é grande. Contudo, nem toda declaração oferece devolução.
De todo modo, a palavra restituição sempre nos remete a algo positivo: uma injustiça reparada, o reatar de relacionamentos, devolução de algo perdido ou roubado, etc.
Contudo, vale ressaltar que a restituição é uma palavra que demanda movimento. É por isso que amamos o Leão da restituição, porque Ele Se dispôs a restituir o caminho entre a humanidade e o Pai, superando o abismo do pecado com Sua própria vida. Por outro lado, se fomos tão rica e gratuitamente abençoados, e se estamos mesmo em Cristo, somos desafiados a também promover, e não somente, receber restituição.
A restituição pode ter que ver com o ajuste da devolução de dízimos e ofertas, mas ela vai muito além disso. Ela tem que ver com o reconhecimento de que lesamos alguém, reparar este erro por meio do perdão e, se envolver bens temporários, efetuar a reparação com juros e correções (lembram-se de Zaqueu?).
Você percebe que a assimilação espiritual e, portanto, prática da restituição, exige bastante coragem? Coragem que vem da humildade de um coração contrito e disposto a fazer a vontade de Deus.
A restituição do Leão da tribo de Judá é muito mais do que uma graça que chega e para em mim. Ela é algo que age a fim de que repitamos o modelo.
Imaginem quanta coragem foi necessária ao Pai para enviar Seu Unigênito a este mundo hostil. Imaginem quanta coragem foi necessária a Jesus… na verdade a gente não consegue imaginar…
A tirinha desta semana, bem como a lição, deve ser um lembrete de que tudo tem um preço. E a paz mental também. Talvez anos de terapia poderiam ser encurtados (não dispensados) se, em Deus, nos armássemos de iniciativa e consertássemos as coisas que há tempos precisamos consertar.
Coragem jovem!
“Eu vos escrevi porque sois fortes” (1 João 2:14).
Bora consertar as coisas!
