A tirinha desta semana é praticamente uma sessão de terapia. Já parou para pensar em quanta coisa existe “aí dentro” para ser confrontada, enfrentada e, finalmente, vencida?
Acontece que a gente não tem muita coragem de se olhar porque é realmente muito difícil lidar com algumas questões. É por isso que não devemos lutar sozinhos; fazer disso um desafio apenas da perspectiva humana.
Fico imaginando quanto tempo demorou para Jacó parar de sofrer sozinho; parar de reviver a culpa e o medo. Fico imaginando que, quando Jacó foi enganado por Labão, lá no fundo ele até sentia que merecia, como se fosse uma penitência pelos seus próprios atos de mentira.
Para que Jacó superasse seu passado, era mesmo inevitável um encontro com o Anjo do Senhor, Aquele que desde antes da fundação do mundo já havia Se doado pelos nossos pecados.
Sem Cristo, Jacó nunca deixaria de ser um mero enganador. A imagem ruim que ele deixou para trás fazia com que cada conquista fosse um lembrete de seu caráter falho.
O tempo passou… Jacó teve bons e maus momentos. Contudo, não havia nada que o fizesse dormir em paz.
A verdade é que os nossos defeitos, os herdados ou os adquiridos por escolha, jamais nos trarão alegria. Fingir que eles não existem, ressentir-se quando alguém os indica, ou justificá-los, só nos levará para mais longe da felicidade.
Felizmente, temos Jesus. Você consegue entender o que isso significa?
Ele, somente Ele tem todos os atributos necessários para nos ajudar a superar aquilo que somos e caminharmos em direção àquilo que, Nele, podemos ser.
Na luta contra o pecado, o que podemos fazer?
Se não podemos vencer o mal que em nós habita, podemos lutar com Deus até que Ele vença por nós.
Jacó teve muitos erros ao longo da vida, mas soube o que fazer com sua melhor oportunidade: Ele lutou bravamente com Deus, até que Deus colocasse tudo em ordem.
Para se tornar Israel, Jacó precisou confrontar a si mesmo, mas fez isso diante de Deus. Ele não desistiu: “Não Te deixarei ir, a não ser que me abençoes” (Gênesis 32:26).