Respeitar e obedecer aos dez mandamentos nos dias de hoje é legalismo ou desatualização? Se a fé em Jesus envolve transformação de vida, não somente exterior, mas essencialmente interior (e isso inclui nossas práticas e estilo de vida), seria fundamentalismo continuar cumprindo ordenanças bíblicas em pleno século 21?
Precisamos pensar a respeito disso, porque na tentativa de fugirmos de atitudes meramente dogmáticas, acabamos indo para outro extremo, isto é, passamos a propagar ideias de um falso antagonismo entre ser e fazer.
É bem verdade que não há nada que possamos fazer pela nossa salvação. Nenhuma boa obra pode nos recomendar diante de Deus ou funcionar como bilhete para a entrada no Céu. Somos salvos exclusivamente pela graça de Deus manifesta por meio do sacrifício de Jesus.
Dito isso, somos chamados a viver em novidade de vida, ou seja, ligados à videira, produzimos o fruto do Espírito. Ter fé não é apenas concordar intelectualmente com os ensinos bíblicos. Quando de fato mantemos uma crença, ela nos transforma completamente. Não porque temos que fazer isso, mas porque é isso que a crença faz.
Crer é um verbo de ação, ou seja, nos leva a uma conduta e a um determinado lugar. A fé bíblica envolve uma transformação interna que resulta em mudança externa.
Já não há espaço para “amor ou obediência”; “fé ou obras”. O segundo sempre será resultado do primeiro. O amor genuíno leva à obediência voluntária. As obras devem vir por intermédio de uma fé motivadora.
Não estamos aqui falando de sentimentos. Estamos falando de princípios propostos pela Bíblia. Uma vida cristã equilibrada nos leva a desfrutar, bem como, repartir a graça de modo coerente.
Lição 5 – Justificados pelas obras
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