A tirinha desta semana modifica um pouco o meme “tá querendo e NÃO sabe pedir” para “está querendo E sabe pedir” porque o jovem nela ilustrado “sabe pedir” e é persistente.
Mas, se vamos falar de oração, temos que falar da capacidade de lidar com a resposta. Deus é bom somente quando diz sim? Ou Deus é Deus também quando diz não?
No livro Caminho a Cristo lemos que “somos tão falíveis e curtos de vistas que, às vezes, pedimos coisas que não nos seriam uma benção, e nosso Pai Celestial amorosamente nos atende às orações dando-nos aquilo que é para o nosso maior bem – aquilo que nós mesmos desejaríamos se com vistas divinamente iluminada, pudéssemos ver todas as coisas tais como elas são na realidade.”
É por isso que, por mais difícil que seja, há momentos em que a melhor resposta é mesmo um redondo não.
Outro ponto a se destacar é que a oração depende de um elemento indispensável: a fé. A fé de que Ele pode, de que Ele sabe o que é melhor, que nos ama, que nos ouve, que Se compadece de nós.
Na Meditação Matinal A Caminho do Lar, página 144, EGW comenta que há uma ciência divina na oração. Isso mesmo, ciência. Portanto, as questões a seguir devem ser consideradas: apresentar necessidades reais; não fazer solicitações egoístas; compartilhar as bênçãos (receber para dar); aproveitar o tempo de espera para examinar a si mesmo; confessar os próprios pecados; ter uma vida de acordo com a Palavra.
Podemos, assim, entender que há muito mais coisa envolvida no ato de orar do que imaginamos. Por isso, deveríamos orar independentemente da resposta. Deveríamos orar simplesmente para estar na presença do Criador.
Imagine mudar seu foco e aprender a desfrutar dos momentos da oração. Pense em Jesus, no Seu sacrifício, no Céu que nos aguarda. Deixe-se levar pela influência transformadora do Espírito Santo.
Não façamos da oração algo pequeno, que se resuma à espera de uma resposta afirmativa. Usemos também nossa persistência para aprender a apreciar estar com Deus.