Você já precisou dar o primeiro passo para se reconciliar com alguém? Como você se sentiu? Inevitavelmente, em algum momento da vida, vamos ter que pedir desculpas.
Cuidado com aquelas pessoas, em que toda história, se apresentam como vítimas. Há pessoas que simplesmente não conseguem enxergar sua responsabilidade quando as coisas dão errado. Assim, a culpa é projetada nas circunstâncias, nos outros, no destino e até em Deus.
Autorresponsabilidade é coisa séria e tem grande influência na qualidade da nossa maturidade pessoal e espiritual.
A tirinha desta semana introduz muito bem o tema da lição. E, sinceramente, nunca entenderemos o preço pago por nossa redenção se não entendermos quão pecadores somos.
Ser um bom religioso é ótimo, mas você já experimentou ser um bom religioso com o coração repleto de alegria por ter entendido que Alguém resolveu o problema do seu pecado? Pecado por natureza, mas que resulta em ações pecaminosas, com e sem intenção.
É lamentável que aquele que não reconhece que erra jamais poderá sentir o alívio de ser perdoado. Devemos nos lembrar de que nossos relacionamentos seriam melhores se esta compreensão fosse estendida aos outros também.
Mas o que vemos desde a queda da humanidade é gente acusando gente pelos próprios erros, e erros cometidos voluntariamente. Até hoje é assim. Em vez de pedirmos desculpas, damos desculpas.
Mas, se nos denominamos cristãos, que tal seguir o exemplo Daquele que escolhemos como Mestre: “Aquele que é a Palavra tornou-se carne e viveu entre nós. Vimos a sua glória, glória como do Unigênito vindo do Pai, cheio de graça e de verdade”, (João 1:14).
Para Jesus não importou de quem era a culpa. Ele simplesmente tomou a bendita iniciativa de nos recuperar. Ele Se fez um de nós, andou entre nós e entendeu do que se tratava a nossa condição.
Se fomos tão imerecidamente perdoados, talvez já esteja na hora de nos perdoarmos também e de aprender a perdoar os outros. Peça o apoio do Espírito Santo – Ele é especialista neste assunto (João 16:8).