A tirinha desta semana traz grandes lições sobre a postura que devemos assumir como cristãos. Vamos fazer um exercício de imaginação. Imaginemos que Isaque fosse do tipo “estopim curto”, que “não leva desaforo para casa”, ou que fosse daqueles que se escondem, cheios de autopiedade diante da ameaça. Imagine se Isaque não confiasse em Deus…
Felizmente, a personalidade de Isaque não se encaixa em nenhuma dessas descrições, porque ele tinha uma segurança imbatível: ele sabia que Deus era com ele.
Diante disso, fica claro que não são as afrontas nem as circunstâncias que vão nos impedir de ser abençoados (José que o diga!).
Isso deveria dissipar qualquer insegurança, porque o Deus das histórias bíblicas é o nosso Deus também. Por isso não se trata do que o outro pode fazer contra você, mas, sim, do que Ele pode fazer por você a despeito do que os outros já lhe fizeram.
Por vezes somos supersticiosos e achamos que o “olho gordo” de alguém poderá nos atrapalhar. Inveja ou “mau-olhado” – termos bastante usuais da crendice popular brasileira – não poderão afastar Jesus de você, desde que você decida por Ele em sua caminhada.
Isaque reagiu de acordo com quem ele era. E assim ocorre conosco. Não pense que você vai agir a vida inteira de uma forma e, na hora da provação, reagirá de outro modo.
Paguemos o preço da fidelidade e deixemos as consequências com Aquele que tem todos os recursos do Céu à Sua disposição. Quando confiamos em Deus, honramos o nome Dele. Ele, por sua vez, nos abençoa e ainda transforma a maldição em testemunho para o perdido. Todo mundo ganha.
“Nosso Pai celeste tem mil maneiras de nos prover as necessidades, das quais nada sabemos. Os que aceitam como princípio dar lugar supremo ao serviço de Deus verão desvanecidas as perplexidades e terão caminho plano diante de si. O cumprimento fiel dos deveres de hoje é a melhor preparação para as provas de amanhã. Não penseis em todas as dificuldades e cuidados de amanhã, ajuntando-os ao fardo de hoje. “Basta a cada dia o seu mal” (Mateus 6:34; A Ciência do Bom Viver, p. 481).