Não tem como falar do adventismo sem falar de dom de profecia. É bem verdade que nos dias de hoje há quem relativize os escritos de Ellen G. White, fato que, aliás, causa bastante estranheza, especialmente se considerarmos o favor de Deus ao despertar uma profetiza recentemente para nos ajudar.
É lamentável que ignoremos aquilo que pode revolucionar nosso estilo de vida enquanto aqui vivemos, mas que também pode organizar nossa cosmovisão no que diz respeito aos eventos finais.
Mais lamentável ainda é ver o dom de profecia ser manchado pelo gosto pessoal. Sim, é isso o que fazemos quando selecionamos as porções que não nos confrontam ou ridicularizamos aquelas que nos desafiam a fazer a vontade de Deus. Pior ainda é ver irmão atacando irmão com os textos que deveriam estar fazendo uma reforma pessoal. Há grupos que estão a todo tempo desqualificando o Espírito de Profecia, mas fazem uso do mesmo para falar mal da igreja.
Realmente, vivemos dias confusos!
É preciso entender o valor da mensagem presente para os nossos dias e fazer isso por nós mesmos, mas também pelo próximo. Nossa compreensão do tempo pode nos recolocar onde está nossa missão.
Além disso, valeria a pena estudar a história dos pioneiros adventistas e de Ellen G. White para que possamos valorizar a pegada que eles deixaram.
Ser profeta é acima de tudo responsabilidade e entrega. No entanto, para que a função seja devidamente cumprida, a submissão é pré-requisito. Você já pensou no que significa ter a submissão de um profeta? Provavelmente, seja uma senda muito solitária, por estar em conexão com realidades que os outros não estão. É ver o que ninguém está vendo. É anunciar o que muita gente sequer deseja ouvir. É engolir a dor das próprias adversidades em prol de uma verdade que supere as temporalidades.
Em vez de a gente usar o Espírito de Profecia para acomodar nossa própria opinião, que tal a gente se submeter à Revelação e se permitir ser transformado pela inspiração divina?
Lição 4 – O dom profético
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