As leis de Deus – todas elas – existem para garantir a estabilidade do Universo e a segurança de Suas criaturas. Você já teve a curiosidade de ler alguma coisa sobre mecânica celeste? Já pensou na interação perfeita entre o Sol, os planetas e suas respectivas luas? Trata-se de um equilíbrio dinâmico formidável, que obedece a leis finamente ajustadas! Na verdade, se pensarmos em ajuste fino, podemos viajar do macro para o microuniverso e constatar que, se a força que une elétrons ao núcleo dos átomos fosse ligeiramente alterada, você e eu deixaríamos de existir. Simples assim.
A realidade existe porque existem leis que a regem com precisão. Leis que foram estabelecidas pelo Deus legislador. Assim como Ele criou a força da gravidade e a força eletromagnética, por exemplo, criou também as leis de saúde e os Dez Mandamentos. Evidentemente que podemos violar essas leis, porque somos dotados de livre escolha, mas se o fizermos teremos que assumir as consequências disso. Podemos nos atirar do alto de um prédio, na tentativa de desobedecer à lei da gravidade, mas o resultado vai “dar ruim”. Também podemos ignorar conscientemente a guarda de algum mandamento do Decálogo, mas igualmente colheremos os frutos negativos disso.
O sábado é o memorial da criação, como já vimos no estudo da Lição. Como tal, ele serve de lembrete de que somos criaturas dependentes da Fonte de vida; que fomos criados por Deus e somos mantidos por Ele. O Deus todo-poderoso escolheu o sétimo dia para celebrar isso. Ele abençoou e santificou o sábado (Gn 2:1-3) e não outro dos seis dias. A escolha foi de Deus, e uma vez que Ele abençoa algo ninguém pode “desabençoar”.
Depois do pecado, com o surgimento do cansaço, o sábado passa a representar uma bênção adicional: a do descanso. Podemos desprezar também isso? Podemos. Mas pergunte para alguém que guarda devidamente o sábado do sétimo dia se isso não é realmente um presente de Deus.
A lei está aí. Foi criada pelo Deus de amor onisciente e soberano. As coisas inanimadas e os seres vivos irracionais a obedecem. Deveríamos esperar menos dos seres racionais criados à imagem do Pai?
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