Lição 2 – Rebelião e Consequências

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Ao recontar a história de Israel a gente começa a perceber quantos pontos em comum temos com aquele povo. Contudo, muitas vezes, conseguimos explicar e dar razão a cada detalhe da trajetória deles. Entendemos o agir de Deus ao abençoar, bem como ao permitir a prova e a perseguição.

E está tudo certo. O problema é que quando a analogia se vira para nós, temos a tendência de dar uma volta enorme para justificar os porquês. É natural que tenhamos medo ou vergonha quando erramos, porém, quando se trata do relacionamento com Deus, precisamos assimilar que ao confessarmos, Deus nos dispõe recursos para vencer o mal.

Mas antes de qualquer confissão, é preciso haver o reconhecimento. Vivemos dias em que não sabemos dizer o que é certo ou errado. Definir determinada conduta como errada pode até causar problemas jurídicos, atualmente.

Diante disso, passamos a ser mais tolerantes com os nossos erros e a ter mais desculpas nossa idolatria particular. Mas, como cristãos remanescentes, repare como isso não faz o menor sentido! Temos um Advogado à disposição, esperando com braços abertos que depositemos aos Seus pés nossas deficiências e nos agarremos à suficiência da cruz!

Precisamos colocar o coração no lugar certo e entender que a repreensão divina é uma grande prova de amor. “Embora Deus queira que sejamos felizes aqui na Terra, Seu objetivo final é a felicidade eterna com Ele no Céu, e Ele jamais irá desistir de nos conduzir ao arrependimento, mesmo que isso signifique privação e exílio”.

Assim, não precisamos culpar a ninguém pelos nossos erros. Podemos ir até Jesus e pedir que Ele nos liberte da nossa rebelião nata e escolhida. Deus quer nos resgatar de nosso entendimento distorcido e equivocado de quem Ele é e nos dar uma visão grandiosa de Seu amor, misericórdia e compaixão.

Deuteronômio quer nos levar de volta aos braços de um Deus amoroso, Deus capaz de Se fazer homem e morrer nas mãos de Suas criaturas. “A Torá de Deus é justa e verdadeira. As leis não têm o propósito de sobre¬carregar as pessoas, mas de libertá-las”.

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Sobre o autor

Jornalista, editora da ComTexto. Mestre em ciência e pós-graduada em Teologia

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