A tirinha desta semana deixa bem evidente o conteúdo da lição: a mensagem do santuário foi um verdadeiro bálsamo sobre a decepção daqueles que esperaram o retorno de Jesus em outubro de 1844.
Na verdade, essa revelação, que se tornou uma revolução no conceito do advento, foi um presente para aqueles que não desistiram de compreender a mensagem bíblica; para aqueles que tiveram a humildade de reconhecer que o erro estava na interpretação humana e não na veracidade da Palavra.
Você percebe a diferença entre aqueles que se mantêm fiéis e aqueles que apostatam da fé?
A esperança foi restabelecida após a aceitação da limitação humana. A verdade saltou aos olhos a partir da oração fervorosa e do reabrir da Bíblia, que foi também um reabrir dos olhos.
A montanha russa das emoções reencontrou seu ponto alto no retorno de Jesus, mas, agora, de uma forna que respondia às questões que ficaram em aberto.
O remanescente do advento entendeu o que havia ocorrido e, renovados pela fé, estavam prontos para voltar a anunciar o breve retorno de Cristo; mas, desta vez, respeitando cada etapa que antecede esse maravilhoso evento.
E sabe por que eles ficaram especialmente felizes? Porque eles entenderam que Jesus só voltaria após o juízo investigativo – nossa maior e melhor chance de colocar a vida em ordem.
Deus é tão bom que, antes de nos levar com Ele, nos dá uma vida inteira de possibilidade de arrependimento. O Espírito Santo bate à porta, dia e noite, insistentemente. O que estamos fazendo com o nosso dia de oportunidade?
“Meus filhinhos, escrevo-lhes estas coisas para que vocês não pequem. Se, contudo, alguém pecar, temos um advogado que defende nossa causa diante do Pai: Jesus Cristo, aquele que é justo” (1 João 2:1).
A mensagem do santuário é a confirmação do sacrifício de Cristo por uma humanidade caída. Todo o mundo precisa conhecer essa boa-nova a fim de que a escolha seja consciente. Assim, o retorno de Jesus será, mais do que nunca, um ato de amor e justiça.