Em um capítulo que descreve aspectos da religião verdadeira (Isaías 58), Deus nos diz: “Se vigiarem os seus pés, para não profanarem o sábado; se deixarem de cuidar dos seus próprios interesses no Meu santo dia; se chamarem ao sábado de ‘meu prazer’ e ‘santo dia do Senhor, digno de honra’; se guardarem o sábado, não seguindo os seus próprios caminhos, não pretendendo fazer a sua própria vontade, nem falando palavras vãs, então vocês terão no Senhor a sua fonte de alegria. Eu os farei cavalgar sobre os altos da terra e os sustentarei com a herança de Jacó, seu pai. Porque a boca do Senhor o disse” (v. 13, 14).
Deus criou o sábado para ser um dia de prazer, de alegria, de paz; não para ser o dia do “não”. No tempo em que Jesus esteve aqui na Terra, os judeus haviam inventado tantas regras para preservar a guarda do sábado, que acabaram gerando o efeito contrário: ficou impossível desfrutar desse dia como Deus havia planejado. Quando Cristo apareceu curando, passeando e se alimentando com Seus discípulos no campo, isso gerou protestos dos legalistas de plantão. Acusaram o Mestre de estar quebrando o mandamento, quando, na verdade, Ele estava ensinando o povo a como santificar o sétimo dia e fazer dele uma bênção. E ninguém melhor que o Criador do sábado para fazer isso (Gn 2:1-3; Lc 4:16; Jo 1:1-3).
É verdade que o quarto mandamento nos manda não trabalhar remunerada e secularmente no sábado. É verdade que Isaías 58:14 nos orienta a cuidar até da conversação nesse dia. Mas é verdade, também, que o Criador deseja que desfrutemos das horas sagradas de maneira prazerosa, em comunhão íntima com Ele e com os nossos queridos. Faça do sábado um dia delicioso!
