Há quem pense que a punição divina ao pecado do primeiro casal foi muito severa, afinal, “era apenas uma fruta”. Na verdade, a simplicidade do teste torna a culpa deles ainda maior… Mas pense em outro detalhe: na verdade, não se tratava “apenas” de um fruto, mas de uma questão de atitude, de fidelidade. Deus mandou que não comecem do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal. Simples assim. Era só não comer. Havia milhões de outras árvores frutíferas. Mas Adão e Eva desobedeceram. Foram infiéis.
No que diz respeito aos Dez Mandamentos, há pessoas que dizem algo parecido em relação ao quarto: “Mas é só um dia.” Não se trata de apenas um dia, assim como não se tratava de apenas uma fruta. O que está envolvido, novamente, é a fidelidade e o respeito à Palavra de Deus. O Criador mandou guardarmos o sábado. Ponto final. Vamos discutir com Ele? Vamos relativizar uma ordem direta Dele? Vamos dizer que o Deus imutável mudou Sua lei eterna?
O quarto mandamento, para ser guardado, depende unicamente da fé de quem o guarda, porque o guarda “simplesmente” porque está escrito que é para ser guardado. E por ser o mandamento da fé, o memorial da criação e o selo escatológico, o sábado será um forte ponto de controvérsia.
Quando esse tempo chegar, comeremos o fruto ou continuaremos sendo leais ao nosso Deus?