Lição 11 – O veredito cósmico

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Estudar o ritual do santuário terrestre nos ajuda a entender o que acontece no santuário celestial. Na Terra, os cordeiros e os sacerdotes representavam o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (João 1:29) e o verdadeiro sumo sacerdote Jesus (Hebreus 9:24-28). Durante o ano litúrgico, simbolicamente os pecados do povo de Israel ficavam registrados no santuário, já que o sangue das ofertas era aspergido ali. Por isso, uma vez ao ano, no dia do Yom Kippur, era necessário fazer a purificação do santuário, que representava o juízo de Deus no verdadeiro santuário, o celestial. Esse juízo, segundo as profecias de Daniel 8 e 9, teve início em 22 de outubro de 1844 e se estenderá até pouco antes da volta de Jesus – por isso é também conhecido como “juízo pré-advento” ou “juízo investigativo”.

Se pensarmos bem, levando em conta que Deus é onisciente, o juízo, os registros, a análise de cada caso antes da volta de Jesus (salvos) e durante o milênio (perdidos) não existem por causa do Criador. Ele poderia decidir sozinho cada caso, pois conhece até as intenções mais ocultas. E ponto final. Mas o Senhor não é assim. Ele quer que tudo fique claro, pois é um Deus justo e “transparente”.

Se você teve seus pecados perdoados e foi lavado no sangue do Cordeiro, não precisa ter medo do juízo. Na verdade, para aqueles que estão com Jesus, o juízo é fator de paz e esperança, pois, depois dele, o pecado não mais existirá. Tudo ficará esclarecido e o Universo voltará à sua harmonia original. O conflito terá acabado.

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Sobre o autor

Pastor, jornalista, editor da revista Vida e Saúde e editor associado da ComTexto

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