Alguém disse que “somos aquilo a que nos dedicamos”; e outro alguém disse que “amamos aquilo a que nos dedicamos”. E é exatamente disso que a tirinha vem falando esta semana. Ela nos desafia a revisitar nossa rotina e a pensar a respeito de algo extremamente precioso: o tempo.
Nossa intenção não é criticar seus gostos ou escolhas. Isso é muito pessoal. Mas não podemos deixar de chamar você à reflexão: o que você tem se tornado a partir daquilo que ama, daquilo a que se dedica?
Ellen White bem já disse que ‘É lei, tanto da natureza intelectual como espiritual, que, pela contemplação, nos transformamos. O espírito gradualmente se adapta aos assuntos com os quais lhe é permitido ocupar-se. Identifica-se com aquilo que está acostumado a amar e reverenciar” (Mente, Caráter e Personalidade, V.1, p. 331).
Não se trata de coisa de gente careta ou antiquada. Isso tem que ver com saúde integral: física, mental e espiritual. Muitas vezes, reclamamos da vida, do nosso corpo, da nossa condição de modo geral, mas não movemos uma palha em favor de reorganizar os hábitos e selecionar o que consumimos sensorialmente, ou seja, o que voluntariamente buscamos acesso por meio dos nossos sentidos.
Nós sofremos influências e influenciamos, por isso, lembre-se de que o tempo está passando e a maneira como o administramos pode nos aproximar ou distanciar da felicidade aqui e da felicidade eterna.