Lição 11: Renovação e compromisso | Sucessor 

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Como uma infiltração discreta na parede que parece inofensiva, mas já compromete toda a estrutura, a situação de Israel também escondia riscos que muitos não percebiam. Já idoso e perto do fim de sua liderança, Josué convocou os líderes e o povo para lembrar que o plano de Deus não terminaria com sua morte (Js 23 e 24).

A missão precisava continuar, mas os israelitas começaram a acreditar que os inimigos que restavam eram inofensivos. Esse engano dava a sensação de segurança, quando na verdade a presença desses povos ainda ameaçava a fidelidade espiritual de Israel. Josué foi direto: era preciso coragem e obediência para concluir a obra de Deus, sem acomodação ou meias-entregas. A fidelidade deveria atravessar gerações, afinal o Senhor nunca aceitou compromissos pela metade.

Da mesma forma, hoje também subestimamos pequenas concessões que parecem triviais, mas que aos poucos enfraquecem nossa vida espiritual. O Novo Testamento (1 Co 16:13; Ef 6; Hb 12) ecoa essa mesma preocupação ao nos lembrar da necessidade de vigilância e firmeza na fé, segundo diversas orientações.

Permanecer firme exige atenção constante, coragem para enfrentar o que ainda precisa ser vencido e disposição para obedecer, mesmo quando tudo está confortável e parece sob controle.

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