Não há como negar: o episódio de Jesus com a mulher samaritana é um dos mais emocionantes relatos dos evangelhos. A história tem uma explanação belíssima, que vale a pena ser lida no livro O Desejado de Todas as Nações, no capítulo “Junto ao poço de Jacó”.
É incrível observar como Jesus nos convida sempre a “subir de nível”. A conversa com Ele nos eleva a uma realidade superior, como se fossem sendo abertos hiperlinks em nossa mente.
Note quantas questões aquela mulher tinha. Repare em quantos argumentos, quantas idas e vindas discursivas para tentar encaixar dentro da sua rasa compreensão o que o Mestre dizia. Felizmente, Ele Se compadece da nossa limitação, entra em nosso enredo e nos desperta para algo bem maior.
Jesus falou com ela de adoração em espírito e em verdade. O isso significa para você? Pense um pouco antes de responder. Pense para não precisar responder o que você sempre ouviu dos outros sobre esse tema. Pense na sua vida religiosa e espiritual.
O que você já descobriu e desfrutou da sua espiritualidade? Você consegue manter constância espiritual, além de uma constância religiosa? Você entende a diferença e, ao mesmo tempo, a conexão de ambas as coisas? Porque, assim como Jesus chamou a mulher samaritana para essa conversa, Ele nos chama hoje também.
A história dela é tão esclarecedora quanto desafiadora à nossa profissão de fé. Ficou bem claro que, ao fazer uma escalada de revelações, sobre a vida dela, sobre a identidade Dele e sobre o tipo de adoração aceitável, que Jesus a convidou, assim como nos convida também, a ter coragem quando se trata de adoração.
Sim. Quando a gente tem o mesmo tipo de encontro com Ele, não há como conter a emoção: eu choro, você chora, nós choramos!
