Apocalipse 13 fala de duas bestas – uma que emerge do mar e outra que surge na terra – aliadas e em perseguição ao remanescente fiel de Deus (Ap 12:17). Um estudo atento possibilita identificar o primeiro poder com o papado e o segundo, com os Estados Unidos da América. A besta da terra (EUA) começa falando como cordeiro, defende bons ideais e a democracia, fala também de liberdade; em certo sentido até se parece com o verdadeiro Cordeiro. Mas acaba se comportando como dragão (o perseguidor Satanás).
Uma das formas (talvez a mais sutil) de o inimigo perseguir o povo de Deus que insiste em ser fiel à Bíblia consiste em promover a união entre o Estado e a igreja. Ele já fez isso no passado e por mais de mil anos cristãos leais à vontade divina expressa na Palavra foram perseguidos, presos e até mortos. O mesmo capítulo 13 do Apocalipse prevê uma repetição desse estado de coisas: a “imagem da besta”. Estado e igreja (um sistema político-religioso hegemônico) novamente estarão de mãos dadas. As duas bestas trabalharão unidas com um objetivo comum. E novamente os cristãos não alinhados com essa união político-religiosa serão perseguidos, cancelados, execrados e, finalmente, privados de seus direitos.
Os estudantes das profecias estão atentos aos atuais movimentos político-religiosos que evidenciam essa reaproximação de interesses. Enquanto algumas mãos serão apertadas em um pacto, outras serão algemadas. E o fim estará bem próximo.
