Ao longo deste trimestre, já vimos como foi difícil para os pioneiros adventistas fazer a igreja avançar. Os recursos financeiros eram muito escassos, bem como equipamentos, meios de transporte, etc. Os tempos eram outros. Mas, à medida que o sistema de dízimos foi colocado em prática, a igreja cresceu rapidamente na América do Norte, podendo, inclusive, se espalhar por outros continentes.
Sim. Dinheiro também é importante: “Há ordem no Céu, e Deus Se agrada com os esforços de Seu povo no sentido de agir com método e ordem em Sua obra sobre a Terra. […] Deus está conduzindo Seu povo no plano de doação sistemática” (Ellen White, Testemunhos para a Igreja, v. 1, p. 191).
Contudo, apesar de o dinheiro ser muito necessário para a expansão da igreja e, consequentemente, da mensagem, o sistema de dízimos e ofertas é muito mais amplo do que isso. Ele é uma grande ferramenta para trabalhar nossa espiritualidade. Fé e fidelidade são postas à prova. Felizmente, as experiências de provisão Daquele que não falha estão reservadas para os que nada retêm.
Nos dias de hoje, precisamos atentar para algo que a tirinha nos trouxe. Se antes as pessoas deixavam de dizimar para gastar consigo mesmas, hoje existem pessoas que não dizimam para destinar o valor a outras causas. Nesse caso, como o dinheiro não fica para a pessoa, há a falsa sensação de que essa seja uma opção.
Mas não é bem assim. Substituir a orientação bíblica pela opinião pessoal é uma reinvenção do que Caim fez lá no começo deste mundo.
Há um jeito certo de dizimar. Há um jeito certo de ofertar. Há um jeito certo de fazer caridade ou elaborar projetos sociais. Tudo isso é sério. Tudo isso é bíblico. Contudo, não é para fazer do jeito que a gente bem entender. Temos a Bíblia e temos o Espírito de Profecia para nos guiar nesse sentido; afinal, Deus nunca nos deixa sem informação.
Sejamos humildes para rever como estamos (ou não) fazendo uso dos nossos recursos em favor da igreja, da mensagem e do próximo!
