Aprecio muito os livros de Ellen White. Desde os grandes best-sellers como O Grande Conflito e O Desejado de Todas as Nações, até os livretos como No Deserto da Tentação e Santificação. Este último focaliza a vida dos personagens bíblicos Daniel e João, ótimos exemplos de santidade e dedicação a Deus. E a autora diz que “o que homens fizeram, homens podem fazer”. Sim, o que seres humanos do passado, ajudados pelo Senhor, fizeram, seres humanos do século 21 também podem fazer.
Daniel, João e várias outras pessoas viveram neste mundo com a firme convicção de que não pertenciam a este mundo. Foram embaixadores do Céu, e por manterem íntima comunhão com o Santo, foram santificados ao longo do caminho. A santificação é um processo que dura toda a vida, e ocorre naturalmente naqueles que foram justificados pelo sangue de Cristo e amam Seu Senhor tanto, que seu maior desejo é ser como Ele.
Santos, na Bíblia, não são estátuas de barro ou pedra, colocados em um pedestal inalcançável pela maioria dos mortais. Não. Santos são aqueles que, embora tenham defeitos e carreguem (até a volta de Jesus) uma natureza pecaminosa, olham para Jesus e, por causa disso e do poder que vem Dele, andam no mundo sem ser dele; convivem com os contaminados sem se contaminar; amam, abraçam, acolhem com o objetivo de salvar; de apresentar o amigo que os libertou e purificou.
Ser santo é viver o paradoxo da separação com a imersão.