Lição 9 – A cidade da confusão

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A palavra “Babilônia” geralmente é associada a dois significados: porta dos deuses e/ou confusão, e obviamente remete à Torre de Babel (tanto que alguns historiadores afirmam que a Torre de Babel pode ter correspondido a Etemenanki, um zigurate construído na cidade da Babilônia, hoje Iraque).

A grande, orgulhosa e praticamente indestrutível capital babilônica tinha centenas de templos dedicados a diversos deuses. Além disso, era conhecida pela prática pagã da astrologia. Realmente, o símbolo é perfeito para, no Apocalipse, representar arrogância, idolatria, confusão doutrinária e perseguição do povo de Deus.

Apocalipse diz que essa grande cidade ofereceu seu vinho aos habitantes da Terra, sendo vinho, aqui, símbolo de ensinos e ideologias. De fato, o mundo está embriagado com doutrinas pervertidas e antibíblicas, como a pretensa santidade do domingo, a crença na alma imortal, a veneração de mortos, intercessão humana pelos pecadores, e assim por diante. Como bem mostra a tirinha desta semana, Babilônia tem derramado esse vinho corrompido sobre a Bíblia, tentando ocultar suas verdades libertadoras. Mas isso não funciona na vida daqueles que colocam a Palavra de Deus acima das ideias humanas. Para esses, as verdades bíblicas são fator de sobriedade.

Eu disse há pouco que Babilônia, com seus fortes muros, era praticamente indestrutível. Praticamente, pois um dia ela caiu sob a invasão do exército medo-persa. Assim como a Babilônia mística/simbólica/religiosa um dia, em breve, cairá sob o poder de Deus. Portanto, se você ainda está na cidade da confusão (literalmente ou mentalmente), saia logo de lá!

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Sobre o autor

Pastor, jornalista, editor da revista Vida e Saúde e editor associado da ComTexto

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