Estamos chegando ao fim de mais um trimestre. Ao longo de doze semanas temos estudado o sermão de Paulo que ficou conhecido como Carta aos Hebreus. No capítulo 12, o apóstolo começa e trabalhar a finalização de seu sermão e enfatiza pelo menos cinco pontos principais:
- Somos testemunhas do nosso Deus na corrida rumo ao Céu (v. 1-3). Para que consigamos correr bem, precisamos nos desembaraçar do pecado e olhar firmemente para Jesus, “o Autor e Consumador da fé”. Como atletas de Cristo, somos observados o tempo todo. Temos o privilégio de honrar nosso “treinador”.
- Nessa corrida, às vezes Deus terá que nos corrigir para nos colocar de volta no rumo certo (v. 4-11). O Senhor enxerga lá na frente e tem em vista sempre e principalmente nossa vida eterna. Nós é que costumamos não ver além de um palmo diante do nariz. Paulo nos aconselha a não ficar tristes quando somos disciplinados por Deus, pois Ele sempre quer o nosso bem e já provou isso de muitas maneiras.
- O apóstolo nos admoesta a procurar a paz com todos, fugir da amargura e da impureza, e buscar a santificação (v. 14-16). Enquanto aguardamos a volta de Jesus, devemos viver como Ele viveu – incontaminados em um mundo contaminado; santificados em um mundo imerso no pecado; pacíficos em um mundo carregado de ódio, polarizações, cancelamentos e discórdia. É fácil? Não. Na verdade, só é possível se Jesus habitar em nós e for o nosso Modelo.
- Nessa corrida, nosso pódio tem nome: Monte Sião (v. 22-24). Se prosseguirmos pela fé, com os olhos fixos em Jesus, chegaremos à Jerusalém celestial, seremos recebidos na “assembleia festiva” e vindicados no juízo. Pelo sangue de Cristo seremos considerados justos e dignos de viver com os santos anjos e com o nosso Criador.
- Viveremos no reino inabalável (v. 28, 29). Como é bom saber que teremos um lar eterno e inabalável. Hoje vivemos em um planeta instável, inseguro, perigoso. Um verdadeiro barril de pólvora (ou urânio enriquecido, se preferir) prestes a explodir. Desde que Caim matou Abel este mundo não mais soube o que é paz duradoura. Para os que andam com o Senhor e aceitam Seu plano de salvação, a promessa de vida eterna é certa. Para os que insistirem em se apegar ao pecado e desprezarem a vontade divina, Deus será um “fogo consumidor”. Nosso destino está em nossas mãos. O que o Pai podia fazer, Ele fez.