Na última lição deste trimestre somos lembrados da mensagem central da Bíblia: que Jesus é o Messias, isto é, o Salvador. Desde a entrada do pecado no mundo, tornou-se aguardada a chegada Daquele que nos daria uma nova chance, que nos levaria à condição original.
Desde a Torá, e é exatamente isso que os últimos capítulos de Deuteronômio aponta, já eram dadas algumas características do Salvador, algo que acabou sendo ainda mais bem trabalhado pelos profetas que antecederam a Jesus Cristo.
Daí em diante, é perceptível que o rei, o sacerdote ou demais líderes e mestres, além de representarem um tipo de Cristo, eles mesmos deveriam ajudar o povo a entender a vontade de Deus, protegendo-os de interpretações equivocadas.
Do mesmo modo, Jesus, além de ser o Messias, era também, conforme havia sido predito, profeta, sacerdote e rei. Tudo isso pode ser encontrado no Antigo Testamento, inclusive em vários capítulos e versos de Deuteronômio. Desta forma, o Novo Testamento reconhece e confirma as predições anteriores à chegada do Messias.
Assim, sentimos segurança, pois tudo aquilo que Deus anunciou por meio dos profetas no passado a respeito do Salvador realmente se cumpriu em Jesus. Diante disso, também tudo aquilo que a Bíblia fala sobre a volta de Jesus merece nosso crédito.
A partir do momento que eu e você passamos a crer, eis que surge outra questão: o que fazer com tamanha informação? Deus está nos chamando o tempo todo. E quando Ele nos chama e atendemos, quase que imediatamente, passamos a compartilhar nossa razão de esperança. Tornamo-nos como os profetas, reis e sacerdotes do passado, propagadores do Reino vindouro.
Sim, nós terminamos o livro de Deuteronômio não com ameaças, mas com a alegria de que o bem já venceu o mal. Por isso, a felicidade eterna é questão de pouco tempo.
Quanto a nós, que o bem vença o mal em cada vida diariamente a fim de que não sejamos meros anunciantes da volta de Jesus, mas, antes, sejamos os primeiros a fazer parte das bodas do Cordeiro.