Por que a Carta aos Hebreus é também uma carta para nós hoje? Na verdade, há várias respostas para essa pergunta. Quando pensamos em Jesus, Seu ministério messiânico e tudo o que Ele significa para a humanidade, entendemos que Sua oferta de vida cobre a todas as pessoas de todas as eras.
Não estamos falando de qualquer sacrifício, estamos falando de Deus conosco. É por isso que o livro de Hebreus propõe um vislumbre da largura, comprimento, altura e profundidade do amor de Deus por nós, afinal Ele não poupou nem mesmo a Jesus a fim de que nosso resgate fosse realizado com sucesso.
Não é à toa que muitos estudiosos acreditam que Hebreus é o mais antigo “sermão cristão completo” que temos. Nele encontramos palavras que nos motivam a perseverar na fé em Cristo e a fixar os olhos Naquele que está no santuário celestial intercedendo por nós.
E assim, temos a convicção, dada pelo Espírito Santo desde a época dos primeiros cristãos, de que nossos pecados podem ser perdoados.
Mas Jesus não cuida apenas do problema do pecado no que diz respeito à espiritualidade.
Quando a Bíblia nos conta os relatos da atuação de Jesus, é notável o fato de que Ele Se importava também com detalhes aparentemente de menor relevância.
Assim, a providência de Jesus não se dá apenas na esfera espiritual, mas também na física e mental. Por isso, a proposta deste trimestre é ajudar o jovem a entender de modo mais profundo como Deus age e cumpre Seus propósitos.
Um Deus radical, que apostou tudo pela nossa salvação! Diante disso, Hebreus nos desafia a viver acima do sofrimento, dos problemas e adversidades. No final das contas, a trajetória da igreja primitiva não é tão diferente da nossa: entre milagres e provações.
E Deus com tudo isso? “Nos dias mais escuros, quando as aparências parecem mais desanimadoras, não tema. Tenha fé em Deus. Ele conhece as suas necessidades. Ele possui todo o poder. Seu infinito amor e compaixão não têm fim. Não tema que Ele deixe de cumprir Sua promessa. Ele é a eterna verdade. Jamais mudará a aliança que fez com os que O amam. E concederá a Seus servos fiéis tudo o que suas necessidades requerem” (Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 164-165).