Por vezes, realmente achamos que estamos imunes às incontáveis influências que nos cercam. É aquela falsa segurança de que a partir do momento em que sabemos a verdade sobre algo, não mais corremos o risco de ser seduzidos por isso. Nada mais falso!
Eu e você podemos saber o correto e ainda assim ser influenciados pelo errado. Nem sempre porque queremos, mas porque é assim que funciona. Somos seres suscetíveis àquilo que nossos sentidos consomem, sendo a maior parte do conteúdo jogada para o inconsciente.
Os dias passam e a gente mal se dá conta de que muitas das nossas decisões, do nosso humor e comportamento podem ser resultado do acesso a estímulos que nem mais nos lembrávamos de ter acolhido na mente.
Mas, no fim das contas, todos nós já sabemos disso, não é mesmo?
Só falta entender uma coisa: “Deus está constantemente procurando levar as pessoas sob Sua íntima proteção, a fim de que Satanás não exerça sobre elas seu poder cruel e enganador.”
Todo o livro de Deuteronômio quer nos fazer entender que as orientações divinas deveriam estar insistentemente diante de nós porque somos vulneráveis às tentações.
É por isso que, seja andando, trabalhando ou entoando um cântico, tudo deveria nos fazer manter comunhão com Deus, protegendo, assim, nossa vida espiritual.
Estar sob a graça não nos dispensa da vigilância. Uma coisa anda de mão dada com a outra.
Que nossa vida possa ser uma constante melodia dos feitos de Deus por nós, em nós e por meio de nós.